segunda-feira, 24 de novembro de 2008

PODER

JOÃO MILTON SANTOS


Embora a primeira idéia que aparece quando surge o debate sobre o poder seja a do Estado e das instituições, existem outras formas. Este é multifacetário, porque existe desde o nosso o corpo, passando por todas as relações e ambientes sociais, exemplo a relação trabalhista. Em relação ao corpo, a relação se dá da seguinte forma: o cérebro por ser pensante e o coração porque tem a função de circular o sangue, exercem um poder maior sobre os outros órgãos.

O poder pode ser usado de forma positiva e negativa, a depender de quem está usando e qual o discurso que está por trás. Do ponto de vista da política, apresenta várias dificuldades tanto para conquistá-lo como para mantê-lo em função das disputas e da capacidade de convencimento. Por conta disto, vive um processo de eterna sedução. Eventualmente esta questão também pode se dá em outros setores no exercício do poder.

O poder ainda tem características diferenciadas em determinadas situações, sobretudo no Estado e em particular no Executivo. Podendo ser autoritário, ditador ou democrático. No Brasil vivemos a ditadura Vargas durante década a de 30, até o início da década de 40 e a ditadura militar de 1964 ä 1985. Neste período as liberdades democráticas foras cassadas e os opositores não tinham direitos de expressar o pensamento. Nos países socialistas também existe a ditadura, denominada de “ditadura do ploletáriado”.

Além do Executivo, do Legislativo e do Judiciário, o poder nos dias de hoje surge com força na mídia também chamada de Quarto poder que é o da Comunicação. Este último funcionava só nos períodos eleitorais e hoje avança para dominar todo o processo político e para efetivar a governabilidade durante o exercício do mandato. Durante o processo eleitoral as pesquisas e os debates na TV substituíram os antigos comícios de rua tornando a sala de estar peça e local principal dos eleitores, como afirma Antonio Rubim, no capítulo Eleições e (Idade) Mídia do livro Comunicação na Polis.

Enfim, dentro desta perspectiva podemos constatar a complexidade que é este tema e as dificuldades na relação com o mesmo. Porém, é um desafio que não podemos deixar de conviver porque é inerente ao ser humano e seus interesses, independente de classe social, gênero e raça – o poder.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Novas Idéias Para Novo Tipo de Relação Humana

JOÃO MILTON SANTOS
Estudante do 6º semestre do curso de jornalismo na Faculdade 2 de Julho
joaomilton6@hotmail.com








RESUMO

As relações entre o homem e o trabalho, as tecnologias da inteligência na era da informática - sobretudo, na escrita digital e nas diversas formas de comunicação, são questões que nos conduz a refletir sobre o pensamento futuro na prática do dia-a-dia do trabalhador, em especial no jornalismo. Perpassando uma perspectiva, essas questões são analisadas dentro deste artigo com um aprofundamento na área do trabalho.

Palavras-Chaves: Informática, digitalização, Tecnologias da inteligência













Introdução

Pierre Lévy no livro “AS TECNOLOGIAS DA INTELIGÊNCIA – O Futuro do Pensamento na Era da Informática” aborda algumas questões na perspectiva do pensamento futuro e no uso da linguagem, neste cenário que vivemos, entre elas, a construção de novas idéias e novos conceitos. Ele destaca que novas maneiras de pensar e de conviver estão sendo elaboradas no mundo das telecomunicações e da informática questões estas ainda não percebidas por todos.

Tanto estas questões, como outras indagações e opiniões compõem também o corpo deste texto. Além disso, a estruturação do texto, hipertexto, a pirâmide também são lembrados aqui. As inteligências e as relações humanas na era digital são ressaltadas fazendo ponderação da quebra dos paradigmas para o pensamento futuro.

Desenvolvimento

É obvio que com o surgimento destas idéias, a maneira anterior de produzir o jornalismo não pode ser esquecida. No entanto, com o advento da digitalização e a forma de produção leva o mundo da comunicação a mudar o pensamento rumo a uma natural metamorfose no sentido de uma grande adaptação a uma cultura nova para atender as exigências atuais.

O modelo digital de informação não é interpretado nem tampouco lido da forma do texto clássico. Ele é explorado de forma interativa e permite uma ação e uma reação, inclusive com o uso de imagens de animação. As relações na era digital se dão em tempo real. Lévy afirma “A informática da simulação e da visualização também é uma tecnologia intelectual, mas ainda que ela também estenda a memória de trabalho...”

Tanto a relação no mundo trabalho e a construção das tecnologias da inteligência, vivem hoje momentos de uma necessidade de quebra de paradigmas antigos e a preparação da construção de uma nova linguagem para atender as atuais demandas na perspectiva da construção do pensamento futuro nesta era da informática.

A construção do texto e toda sua estrutura como era na escrita precisam ser repensadas. A tendência mais apropriada hoje é de construir uma nova formatação para a tela considerando o que já existia e ampliando para modelos digitais da informação. A pirâmide invertida por exemplo, pode ser usada em parte com uma nova roupagem. Uma forma já experimentada no hipertexto é a pirâmide deitada com a utilização de vários links. Neste caso é recomendado que o lead deve está nos primeiros parágrafos e os outros parágrafos, com notícias complementares, atendendo assim aos leitores de vários gostos.

Considerações

Isto tudo que Pierre Lévy explorou e que aqui concordo, não nos remete a esquecer o pensamento humano e sua inteligência e as formas de comunicar com as novas tecnologias até aqui praticada. Pelo contrário é preciso absorver o que tem de bom na comunicação antiga e adaptar as novas formas construindo assim o novo pensamento para atender as demandas da era da informática. Neste sentido, ele destaca:

“da mesma forma, as mudanças da ecológias cognitivas devidas, entre outros, à aparição de nova tecnologias intelectuais ativam a expansão de formas de conhecimento que durante muito tempo estiveram relegadas a certos domínios, bem como o enfraquecimento relativo de certo estilo de saber, mudanças de equilíbrio, deslocamentos de centros de gravidade. A ascensão do conhecimento por simulação deve ser entendida de acordo com uma modalidade aberta, plurívoca e distribuída”.

Enfim, não se pode construir o novo sem beber em fontes antigas. Algumas coisas podem ser aproveitadas do modelo anterior na era digital. O está por vir será também construído paulatinamente a partir do surgimento de novas idéias, até a mudança final dos paradigmas anteriores.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

BALANÇO FINAL ELEIÇÃO 2008

No Brasil os partidos da base aliada do governo Lula vão administrar 72% do eleitorado brasileiro. Os partidos que mais cresceram foram o PMDB e o PT.A base da oposição - PSDB e DEM perdeu mandatarios nas prefeituras. Mesmo com esse quadro a mídia brasileira tenta valorizar a eleição de SP, onde a oposição ganhou a prefeitura, já preparando o terreno para atuar na eleição de 2010. É sempre assim a mídia como vários jornalistas progressistas afirmam ela tem lado e não é inocente. Dorneles escreveu um livro "Deus é inocente a imprenssa não". Emiliano José em debate na Faculdade 2 de JUlho foi mais além a mídia é partidarizada e tem lado.
O que não podemos perder de vista é que o néo-liberalismo ou consenso de Wasingthon, ou a afamosa globalização perdeu seu aliado tucano no Brasil e tenta dá a volta por cima a mídia é deste lado. Quem não lembra da privatizações no Brasil nos governos Collor e FHC? Quem não lembra da precarização do trabalho, dos PDV"S, arrocho?. Vamos evoluir para melhor e não cair no canto da sereia.
J.Milton

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

SEGUNDO TURNO SALVADOR É NO PRÓXIMO 26.10.08

O IBOPE dá empate Pinheiro 44% João idem. Já Data-folha dá vantagem para João 48 a 41De uma forma ou de outra, as forças progressistas que não querem ver o atrazo de volta precisa tomar atitude até domingo. Se João ganhar vamos desenterrar os coronéis da politica baiana - Gedel e o carlismo.
j milton

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

2º TURNO DAS ELEIÇÕES 2008 EM SALVADOR

Neste 2º turno das eleições em Salvador, dois candidatos da base do governo Lula e Wagner disputam Pinheiro e João Henrique. O Imbassahy que apoiaria um candidato a presidente em oposição a Lula não passou, nem tampouco o Neto que representaria ressurgir das cinzas o projeto carlista anti-povo, não consegui chegar.

Aparentemente parece tudo está em casa. No entanto basta identificar dos candidatos derrotados, quem vai apoiar quem. Os partidos da coligação de Neto já definiram por João, só falta o DEM. O PPS da coligação e o PSDB de Imbassahy já definiram por Pinheiro. Os eleitores com inclinação de direita (DEM) têm demonstrado inclinação por João e os de esquerda (PSOL) por Pinheiro. Restam agora os indecisos que querem ver o bem da cidade que mora analisar e escolher. Estes representam 400 mil eleitores e podem definir as eleições.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

TEATRO NA 2 DE JULHO

ESTREIA DIA 10 DE OUTUBRO A 2ª OFICINA DE TEATRO F2J

O Teatro Dias Gomes na Rua Francisco Ferráro – ao lado do Colégio Central- será o palco da estréia da segunda oficina de Teatro da Faculdade 2 de Julho. Esta oficina vem ensaiando desde o começo do semestre 2008.1. Os alunos de direito, de administração e de comunicação compõe o elenco. Os ensaios acontecem quarta feira de 12 ás 13 horas e aos sábados de 9 às 14 h. A apresentação da peça será nos dias 10, 11 e 12 de outubro às 19 horas.

A novidade em relação à primeira oficina é que os textos são oriundos das crônicas que disputaram o concurso liderado pela professora Claudia Pantoja no semestre passado.“Esta oficina tem tido um melhor aproveitamento técnico dos atores pelo tempo que eles vêm ensaiando. Além dos alunos participam outros atores”. Conta com o apoio do Diretor Josué Mello, da coordenadora pedagógica Tecla Mello, do Coordenador do curso de comunicação Derval Gramacho, e do professor José Henrique. Conta ainda com a supervisão da professora Claudia Pantoja.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

RESENHA

LEI QUE REGULA AS RÁDIOS COMUNITÁRIAS X DOCUMENTÁRIO A ONDA NO AR.


A Lei 9.612 em vigor desde 19 de fevereiro de 1998, é uma conquista do movimento organizado a partir dos movimentos sociais – Confederação Nacional das Associações Comunitárias (CONAN) –, Movimento pela Democratização dos Meios de Comunicação, Centrais Sindicais, Partidos de esquerda na câmara federal e outros afins.

É provável que estes movimentos não se dêem satisfeitos apenas com esta lei. Ela ainda é incipiente para atender as necessidades básicas da comunicação comunitária. Mas para o segmento que não tinha nenhuma regulação é um avanço. Ela tem também aspectos positivos e negativos.

Os aspectos negativos da lei é a burocracia para encaminhar a legalização de uma rádio. Existe também o engavetamento para analisar as documentações no Dentel, e o favorecimento para políticos que montam esquemas de associações comunitárias cartoriais e acabam recebendo a concessão no lugar das verdadeiras rádios comunitárias. Não existe uma fiscalização antes durante e depois da rádio instalada. Começa pela petição o processo de burocratização e chega a ser cruel no artigo 22 quando não dá nenhuma proteção. “As emissoras do Serviço de Radiofusão Comunitária operarão sem direito a proteção contra eventuais inte3rferências cfausadas por emissoras de quaisquer Serviços de telecomunicações e Radiofusão regularmente instaladas, condições estas que constarão do seu cetificado de licença de funcionamento”. Segundo o advogado e professor Fulano de Tal cabe uma ação revendo este artigo.

Neste sentido, nunca é demais lembrar que os Meios de Comunicação de Massa não cobrem boa parte da população com as informações básicas – por exemplo, utilidade pública -, ainda que estes tivessem essa preocupação. Porque tem setores na comunidade que não tem dinheiro para comprar o pão do café da manhã muito menos para comprar um jornal, um rádio, uma TV e outros. Estes se valem da informação da rádio corneta quando existe ou um outro veiculo alternativo, quando existe.

Por outro lado quando existe a rádio comunitária da localidade existe uma interação natural entre os vizinhos. E se esta é comunitária desenvolve um trabalho de organização na comunidade em setores diversos entre eles o setor cultural, musical e etc. Portanto a demanda na comunicação só é preenchida em partes com a instalação da rádio comunitária e outros veículos escritos.

O lado positivo desta lei é a legalização de fato no papel que existia e cumprindo um papel ainda que pequeno ainda na democratização dos meios de comunicação. Esta lei tem origem na Constituição de 1988, no artigo 223, Compete ao poder executivo outorgar [...] Prevalece à questão do interesse público. Não tem fins lucrativos. Não exclui religião, opção sexual e prevê o jornalismo informativo. Artigo terceiro lei 9612.

Estas observações acima nos remete a análise do filme Uma onda no ar. Os quatro personagens que instalaram a rádio “clandestinamente” tinham boas intenções, e cobriram as demandas da favela no que diz respeito a interação em vários aspectos com a comunidade. Mas, não tinham nada legalizado e foi perseguido, sobretudo o locutor que foi pego do ponto de vista da Policia Federal e do Dentel em “flagrante”.

No segundo momento dos documentários pós perseguições, eles se organizam montam a associação do bairro por orientação da jornalista e do advogado _que viraram aliados da dos personagens -, conseguem voltar a funcionar naturalmente a rádio. Olhe ai a importância da legalização com a lei 9612. É bom lembrar que o cenário nacional tem um papel importante nesta conquista.

O cenário do primeiro momento do documentário era de ditadura militar que fechou jornais e veículos legais e limitou com a censura os Meios de Comunicação em geral. Eles jamais iriam permitir que comunidades nenhuma se organizassem porque tinham medo de desaguar em outra vertente de luta contra os milicos. O Governo federal era de João Baptista Figuerêdo – o homem que declarou que preferia o cheiro de cavalos do que o cheiro do povo. Foi neste governo que houve a explosão da Bomba do Rio Centro e os jornais de esquerda na época destamparam “Figuerêdo engole a bomba”.

No segundo momento o cenário era outro, passamos pelo período de redemocratização do País no governo Tancredo/Sarnei e conquistamos as eleições diretas e, sobretudo uma constituição cidadã sob a égide de Ulisses Guimarães. Os ventos sopravam para outros lados, por isso a conquista da legalização da rádio comunitária. Embora ainda precisa dar novos passos na câmara federal para ampliar esta lei.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

AMPLIAÇÃO DA LICENÇA MATERNIDADE E AS REPERCURSSÕES NA SOCIEDADE

A Câmera dos deputados aprovou de 13 de agosto e o Presidente Lula sancionou dia 09 de setembro a lei que amplia a licença maternidade no Brasil de quatro para seis meses. Para o setor privado só começa a valer em 20l0. O beneficio é facultativo. As empresas que aderir terá desconto fiscal sobre a remuneração paga à empregada pelos 60 dias a mais dos quatro meses que o INSS cobre. As trabalhadoras terão que solicitar até o fim o primeiro mês depois do parto. Vale também para os casos de adoção.

O projeto inicial da deputada Ângela Portela (PT-RR) sofreu veto do presidente no parágrafo que concedia isenção fiscal às empresas enquadradas no Simples – Regime especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devida pela Microempresa e Empresa de Pequeno Porte. Lula vetou também o artigo que insetava patrões e empregadas do pagamento da contribuição previdenciária nos dois meses a mais da licença.

Existem controvérsias nos setores organizados da sociedade. De um lado tem aqueles achando que o filho e a mãe com mais dois meses têm uma oportunidade de interagir melhor levando a colher frutos positivos no futuro. Como é o caso do presidente do Sindicato dos Comerciários Sr Jaelson Dourado quando afirma: “Em relação ao aspecto social a lei é positiva porque é fundamental para o aprendizado da criança”. Por outro lado têm outros que acham que apesar do objetivo ser louvável porque permite que a criança fique mais tempo perto da mãe a lei poderá causar impacto negativo em relação à vida profissional da mulher É o caso da Advogada Nadia Demoliner Lacerda que afirma: “Em muitas profissões e cargos não há como largar tudo e se isolar por seis meses. A mulher corre o risco de perder espaço e ficar de fora do mercado de trabalho”.



Aqui na Assembléia Legislativa da Bahia – ALBA – tem um projeto de lei (PL) tramitando desde três de outubro de 2007 do deputado Álvaro Gomes que prevê também a ampliação da licença maternidade. O projeto é baseado na recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria. Esta entidade avalia que o primeiro mês fortalece o vinculo afetivo entre filho e mãe e ajuda a prorrogar a amamentação dificultando a aparição de doenças no bebê. Segundo Álvaro “Já existe 11 municípios no Estado que permitem à trabalhadora desfrutar os seis meses de licença-maternidade”. Como é opcional, os segmentos da nossa sociedade deverão acordar o que for melhor para todos.

João Milton Santos

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

DATAFOLHA 08.09.08

Se a eleição fosse hoje, ACM NETO 28%, J Henrique 21%, Imbassahy 18%, Pinheiro 16% e Hilton 3%. Houve uma movimentação no segundo lugar e um crescimento de Pinheiro e de Hilton. Essa é a primeira vez que o grupo de direita orfão do seu principal cacique disputa a eleição sem estar no poder na capital, no estado e no planalto. Observem que o discurso do Neto é muito diferenciado dos anteriores e sobretudo dos seus pares na ultimas eleições. Grande metamoforse passa o DEM, no interesse apenas eleitoreiro. Vamos acordar, foram 30 anos que o grupo se reverzou no poder e muitas promessas de hoje tiveram como fazer quando estavam no poder e não fizeram.
j milton

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

ELEIÇÃO SALVADOR 2008

INDECISOS EM SALVADOR É GRANDE

A última pesquisa na cidade de Salvador para a eleição de 5 de outrobro próximo, mostra um número de 20% de indecisos. Baseado no número de candidatos e n o nível de participação dos
moradores desta cidade em processos eleitorais, podemos considerar um número grande. Ela também traz a mesma ordem anterior dos candidatos. 1º ACM NETO (DEM) 34%, 2º IMBASSAHY(PSDB) 32%, 3º JOÃO HENRIQUE (PMDB)16%, 4º WALTER PINHEIRO (PT)13% E 5º E ÚLTIMO HILTON COELHO DO (PSOL) 2%. Um dado novo é que Imbassahy encosta em ACM Neto inclusive dando empate técnico, João Henrique cai 4 pontos e Pinheiro cresce 7 pontos em relação a penúltima pesquisa. Se a eleição fosse hoje iria para o segundo turnos os dois primeiros colocados, sendo que ganharia o segundo colocado Imbassahy. Dia 28 a Band promove outros debate.
j. milton

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Configurações e molduras dos MCM no Brasil:

uma análise da abordagem política do Jornal A Tarde

JOÃO MILTON SANTOS
Estudante do 5º semestre do curso de jornalismo na Faculdade 2 de Julho
joaomilton6@hotmail.com














RESUMO

Este artigo se propõe a analisar o enquadramento feito no período de quinze dias pelo jornal A Tarde (de 10 a 24 de abril de 2008), tendo como referência, além da teoria do agendamento – agenda-setting e framing, outras teorias, artigos ou visões sobre política e comunicação. No decorrer deste texto, observando o resultado da pesquisa várias situações são mostradas exemplificando as formas de enquadramento praticadas pelo veículo pesquisado. A tendência que mais prevaleceu foi a amostragem da “moldura” envolvendo apenas dois partidos na sucessão municipal de Salvador. O uso de palavras, de fotos e de frases repetidas bem semelhantes ao estilo agenda-setting, permearam as matérias veiculadas durante o período da pesquisa.

Palavras-Chave: Meios de Comunicação de Massa, Idade Mídia, agenda-setting, A Tarde,
enquadramento



















Introdução

Os artigos de Juliana Gutmann e Paulo Liedtke, ambos publicados em 2006, suscitam um debate novo dentro da forma se fazer a comunicação política. Eles abordam sobre agendamento, enquadramento e referências do Jornalismo. Por outro lado o professor Antonio Albino Canelas Rubim, no capitulo Eleições e (Idade) Mídia - do livro Comunicação na Polis – Ensaios sobre mídia e política de Clóvis de Barros Filho -, confere a inauguração no Brasil do hábito eleitoral do povo brasileiro, pouco notado. Ou seja, da investigação do eleitor nas propostas, nos apoios, no número de adesões aos candidatos, em favor da preocupação com os resultados dos debates e das pesquisas. Com este “olhar” foi analisado durante quinze dias o jornal A Tarde e depois comentado junto com as teorias aqui citadas. A partir daí algumas reflexões poderão indicar a visão crítica sobre alguns aspectos pontuais da influência midiática na vida do indivíduo e na formação a médio prazo de uma opinião no cidadão receptor.

Os MCM e as novas configurações da política

As eleições presidenciais, responsáveis pela ascensão de Fernando Collor de Melo ao posto de chefe supremo da nação brasileira, inaugura um período no País, denominado por Antonio Rubim (2002) de Idade Mídia, uma vez que transformou o processo de disputa eleitoral a partir da “intervenção” direta dos Meios de Comunicação de Massa (MCM). Daí em diante, o que se acompanham, majoritariamente, através das discussões políticas nos variados veículos e empresas de comunicação brasileira, é o resultado das pesquisas eleitorais, o debate, além da exploração sensacionalística de episódios – sobretudo as crises e disputas internas existentes nos partidos, deixando de lado a reflexão acerca dos projetos que os candidatos apresentam à sociedade.

Essa nova configuração deu lugar à utilização dos MCM no cenário não apenas da disputa eleitoral, como também no processo de exercício dos mandatos. A midiatização transformou os debates políticos, conferindo a estes uma “roupagem” quase que exclusivamente espetacular. Quando não desta forma, o acompanhamento meramente quantitativo do desempenho dos candidatos ou mandatários, deixando de lado a regulação acerca dos programas de governos propostos à sociedade.

Dentro desta perspectiva, os MCM preferem explorar sensacionalísticamente as crises e disputas internas existentes nos partidos, as alianças partidárias, os comportamentos inadequados dos candidatos ou mandatários, desviando a atenção da audiência para questões realmente relevantes que dizem respeito às necessidades da população, tais como educação, saúde, segurança pública, infra-estrutura, moradia, entre outros.

A sala de estar do ambiente familiar - residência do eleitor ou telespectador - passou a ser o lugar de avaliar eleições em substituição aos comícios. Local onde se ouvia propostas e se avaliava a adesão dos eleitores às candidaturas, assim como a procura pelo resultado da última pesquisa e a avaliação de quem ganhou o debate nos impressos no ambiente de trabalho no outro dia virou rotina em períodos eleitorais. Os candidatos também são pautados pela mídia nos dias de hoje. Até nos comícios e nas atividades de rua em geral se comportam como se estivessem no ambiente midiático. Tanto no traje, como nos gestos e, sobretudo nos discursos produzidos dentro do MCM. Sobre esta mudança cultural nas eleições, também denominada por Rubim como americanizada, apresenta vários aspectos, como o que vimos a seguir:

Esse deslocamento não pode, no entanto, ser apreendido nem como submissão plena da política à lógica midiática, nem como desvirtuação da política. Antes deve ser pensado como adequação da política à nova situação de uma sociabilidade estruturada e ambientada pela mídia e às novas espacialidades possibilitadas por ela (RUBIM, 2002, p.53).

Depois de quinze dias de análise do jornal de maior circulação do Estado da Bahia, sobretudo em Salvador – jornal A Tarde -, constata-se que os enquadramentos dados às temáticas políticas seguem o direcionamento supracitado. Não fica clara a intenção de o periódico despertar, através de suas matérias, o leitor para uma reflexão das propostas a serem apresentadas pelos pré-candidatos à Prefeitura Municipal de Salvador ao pleito do próximo mês de outubro, mas a intenção de polarizar a disputa entre apenas dois partidos políticos, como se esta fosse à única abordagem possível para uma temática tão ampla quanto eleições municipais.

Pode-se, a partir da análise do periódico em questão, considerar diversas facetas dentro destas perspectivas que citamos e dentro do que foi enquadrado. Pode-se, também, analisar com destaque o que não foi enquadrado. O fato de não enquadrar este ou aquele assunto, ou mesmo este ou aquele candidato, corrobora para direcionar esta análise na perspectiva de evidenciar que o citado veículo de comunicação vem demonstrando preferência e/ou falta de ética em suas abordagens acerca do tema eleições municipais.

Dentro da perspectiva de Antonio Rubim sobre o poder de governar, ele alerta que do ponto de vista daqueles que estão exercendo cargo, existem preocupações constantes antes e durante o exercício do poder, em função da oposição. “A dialética governo e oposição emerge assim como imprescindível para a realização de uma dinâmica democrática de disputa permanente do poder de governar” (RUBIM, 2002, p. 41). É isso que se vê não só no veículo pesquisado como também nos MCM da Bahia em relação à sucessão na prefeitura de Salvador e o exercício do mandato do prefeito João Henrique.

Agenda-setting no jornal A Tarde

Na matéria do dia 10 de abril intitulada “Crise do PT e PMDB dá força a ACM Neto, avalia Dirceu”, A Tarde utiliza as fotos de José Dirceu e Ricardo Berzoine - ex-presidente e atual presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) respectivamente. Coloca depoimentos do primeiro, sugerindo aos petistas soteropolitanos não lançarem candidatura própria à Prefeitura de Salvador. Além de “apelarem”, as declarações do ex-presidente do PT nos induz a resultados, sem consistência, para sugerir ao leitor conclusão de que o “racha” com o PMDB favorece a adversários históricos, como o Democratas (DEM) e Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).

Estas declarações aparecem assim: “Caso a decisão de lançar candidatura própria em Salvador seja consumada, sem apoiar a reeleição do prefeito João Henrique Carneiro (PMDB), o PT estará cometendo um erro, independente do resultado da disputa do primeiro turno” p.17. Essa avaliação não admite a possibilidade da própria candidatura petista ir ao segundo turno e ser apoiada pelo prefeito e ganhar dos adversários. Além disso, existem outras candidaturas no campo da esquerda. Será que nenhuma delas pode ter um bom desempenho durante a campanha eleitoral e passar para o segundo turno? Evidente que tudo pode acontecer e não apenas esta hipótese colocada no jornal sugerindo que João Henrique já está no segundo turno. falta no pagina.

Em uma situação idêntica, Juliana Freire Gutmann, no seu artigo “Quadros narrativos pautados pela mídia: framing como segundo nível da agenda setting?”, traz o exemplo sobre a forma como o enquadramento pode ser operacionalizado (através de ênfase de certas características de uma realidade e da omissão de outras) e sobre como tais escolhas têm impacto nas respostas do público nesta simulação:

Imagine que o governo dos EUA precise divulgar para a população que está em ação uma rara doença asiática que atinge 600 pessoas. Duas alternativas para combater a doença forma propostas pelo poder público. Na primeira, o Plano A, 200 pessoas serão salvas. Na segunda, o Plano B, um terço das 600 pessoas atingidas serão salvas e os outros dois terços irão morrer. Você é a favor de qual desses planos? Dos entrevistados 72% ficaram com o plano A e 28 % com o B (Apud ENTMAN, 1993, p. 53, GUTMANN, 2006, p. 33).

O enquadramento dado à matéria em questão só difere da situação, mas o conteúdo é o mesmo, porque a forma como a declaração discorre sobre as coligações poderá inibir o leitor a refletir sobre outras possibilidades diferentes da não destacada pelo periódico.

A matéria do dia seguinte, na mesma coluna, intitulada “PT da Bahia reage à crítica de Dirceu”, traz uma resposta às declarações de José Dirceu e coloca a foto do governador Jaques Wagner, que tem peso político com uma matéria do lado com o título “Governador subirá em mais de um palanque” p.14. O uso da imagem do governador tem um conteúdo forte dentro da notícia. É o que afirma Bernardo Issler. “O trabalho do fotojornalismo utiliza-se de conceitos de que a foto é uma notícia dentro da notícia” (ISSLER – 2002, p. 95). Embora desta vez tenha citado outros partidos da base aliada do governo, o destaque ainda é para o PMDB e PT. E os outros? Será que as outras candidaturas não têm nada para divulgar? Porque só enquadrar dois, se existem mais candidaturas em cinco partidos? Estas reflexões vão dentro do contexto elencado acima de como induzir.

Como afirmam os pesquisadores, percebe-se que o efeito de agenda é potencializado a partir da mídia, sendo pouco eficientes tentativas de agendamento partindo da população em direção aos jornalistas. Porém, em se tratando de agentes governamentais, essa possibilidade tende a ser mais interativa, uma vez que as ações de governo – que interferem na vida coletiva – dependem dos meios de comunicação massivos como principais mediadores no relacionamento com a população, difundindo as mensagens de interesse público, ou mesmo disputando a hegemonia ou buscando o consenso político entre os diversos segmentos sociais. Outra tendência que reforça esse argumento é o caráter oficialista do noticiário, ou seja, a predominância de fontes oficiais (governamentais) em detrimento de outros atores sociais (LIEDTKE, 2006, p.4).

Essa demonstração de preferência por apenas dois partidos pelo veículo analisado ainda prevalece em outras edições: no dia 12 de abril matéria intitulada “Time de João está completo” e, no dia 24 de abril, uma outra com o título “Cresce a disputa entre petistas”, dentro da matéria “Os deputados federais Walter Pinheiro e Nelson Pelegrino – os dois principais nomes do PT na disputa pela sucessão municipal -, estão mergulhados, cada um a seu modo, no processo que vai definir o candidato”.

Além desta situação acima descrita, existem ainda mais outras duas. Uma que o jornal coloca matérias da política estadual e nacional assim como outros temas na coluna Política de Salvador, a outra situação é esta coluna não ser publicada. Numa situação e na outra não houve enquadramento da sucessão municipal e nem da política municipal em geral, esta pode ser uma tentativa de disfarçar o não enquadramento. Será que falta assunto na política municipal? Por outro lado, outra possibilidade é a de o governo estadual estar pautando o veículo em demasia. Esta situação se deu no dia 15 de abril na matéria intitulada “Nilo Tucana a Governadoria”, foto com a seguinte legenda: “Governador em exercício passa o dia recebendo correligionários”. No corpo do texto: “Logo pela manhã, recebeu, em seu gabinete, prefeitos do PSDB para uma visita de cortesia como disse” p.12.

Uma outra forma de ocupar a página Política Salvador se dá também com outros temas, como eleições municipais do interior, - esta página de eleição no interior já tem um caderno específico -, assuntos dos servidores e outros. Exemplo: A Tarde do dia 13 de abril com o título “Prefeitos Têm Hábeas Corpus”. Tudo isto pode ser um grande disfarce para não enquadrar assuntos pertinentes para o público acerca da sucessão municipal e outros assuntos que poderiam servir de embasamento para o eleitor escolher melhor seu governante.

Sobre o não enquadrar nada sobre a política local de Salvador, talvez esta situação aparentemente seja neutra. Mas não enquadrar é também uma demonstração de esconder assuntos pertinentes do interesse do público. Isto aconteceu nos dias 17, 20, 21, 22 e 23 de abril de 2008. “[...] o enquadramento pode ser operacionalizado (através da seleção e ênfase de certas características de uma realidade e da omissão de outras) e sobre como tais escolhas têm impacto nas respostas do público” (GUTMANN, 2006, p. 33).


Ainda acerca da aparição de Jaques Wagner na página que debate a sucessão municipal de Salvador, existe outra possibilidade a ser levantada, a que podemos chamar da relação de mão e contramão entre mídia e governo. A mídia pauta o governo e vice-versa. A declaração de Wagner nos MCM deixa clara sua disposição de apoiar a reeleição de João Henrique. Neste sentido é que pode está se dando esta relação do governo pautar a mídia. É dentro desta perspectiva que Paulo Liedtke “levanta” a problemática do agendamento mútuo entre mídia e governo:

Em nossa pesquisa, utilizamos a correlação entre duas agendas: a midiática e a governamental. Portanto será uma referência central em nossa abordagem, pois estaremos justamente argumentando como o conteúdo midiático interfere no governo, bem como as maneiras em que a política governamental consegue pautar o repertório midiático. Compreendemos essa relação como um agendamento mútuo: a mídia agenda ações no governo e este também interferem na agenda da mídia. Ambos respondem a conteúdos gerados no outro campo, ou seja, a mídia provoca ações no governo, enquanto o governo também consegue influenciar o conteúdo da mídia [....] (LIEDTKE, 2006, p. 3).

Assim como toda regra tem exceção, a tendência da “moldura” do jornal A Tarde de contemplar apenas dois partidos mudou no dia 14 de abril quando enquadrou a candidatura de Antonio Imbassahy (PSDB). Neste dia também escreveu de forma mais ampla sobre a sucessão municipal em Salvador, tentando passar a idéia de mostrar todos os lados. A matéria intitulada “Tucanato apóia Imbassahy”. Seu primeiro parágrafo consta: “O PSDB da Bahia promoveu ontem um dia de festa, a fim de impulsionar a pré-candidatura de Antonio Imbassahy” à Prefeitura de Salvador”. Nem por isso deixou de manter sua preferência, porque enquadrar é destacar dentro de outros assuntos o que lhe interessa.

Enquadrar é selecionar alguns aspectos de uma realidade percebida e fazer eles mais salientes no texto comunicativo de modo a promover uma definição particular de um problema, interpretação causal, iavaliação moral e/ou um tratamento recomendado para o item descrito (Apud ENTMAN, 1993, p.52, GUTMANN, 2006 p. 32).

Considerações

De fato, a inauguração da Idade Mídia aqui no Brasil, tem copiado o modelo norte-americano e tem causado um grande impacto nas decisões da vida do povo brasileiro. Foi assim nas eleições de 1989 que conduziu Fernando Collor de Melo a Presidência da República. É nesta perspectiva que os MCM trabalham no sentido de influenciar no resultado das eleições em Salvador.

A utilização de palavras repetidas, de imagens, – em especial do prefeito e do governador quase que todos os dias - e a exclusão de um debate de projetos e de política de alianças demonstram estilo de escolha a agenda-setting. A preferência pelos partidos governistas, tanto o do prefeito, quanto o do governador, nos leva à conclusão de que o agendamento mútuo entre mídia e governo tem sido praticado pelo veículo pesquisado.

A “moldura” enquadrou e deixou de enquadrar. Quando omitiu notícias sobre as eleições contemplando apenas dois partidos estava enquadrando estes partidos e deixando de enquadrar outros que também disputam à sucessão municipal. Quando não deu notícia nenhuma na página dedicada a política de Salvador, também praticou um ato de decisão política. Juliana Gutmann, no seu artigo, defende uma corrente teórica que leva em consideração o não-enquadramento:

Para Iyengar é através da seleção e ênfase dadas a certas informações (e da conseqüente exclusão de outras), o enquadramento pode moldar a opinião pública e as interpretações da audiência sobre eventos agendados pela mídia (apud SHEN, 2004, p. 123, GUTMANN, p.31).

Enfim, o uso de repetição de palavras, frases, fotos, confirmando assim o modelo agenda-setting presente nas matérias veiculadas na pesquisa do periódico A Tarde, nos mostra a necessidade de uma grande reflexão neste sentido. Daí podemos estudar a possibilidade de indicar uma visão crítica sobre alguns aspectos pontuais que influenciam no dia a dia do receptor, sem desconsiderar a nova forma de atuação dos MCM no seu todo, mas, levando em conta o exercício da cidadania do receptor/eleitor.



















Referências:

GUTMANN, Juliana Freire. Quadros narrativos pautados pela mídia: framing como segundo nível do agenda-setting? 2006. Disponível em:
http://www..compos.org.br acessado em 18.04.2008.

HOHLFELDT, Antonio; Teoria da Comunicação: In: Antologia de Pesquisadores Brasileiros, A. Hohlfeldt, GOBBI, Maria Cristina (org) Ed. Sulina: RS, 2004.

HOHLFELDT, Antonio; Hipóteses contemporâneas da pesquisa em comunicação. In: Teorias da comunicação: conceitos, escolas e tendências. A Hohlfeldt, Luiz C. Marinho e Vera V. França (org) Ed. Vozes: 2001.p.1 – 33.

LIEDTKE, Paulo. Governando com a mídia: o agendamento mútuo entre o Estado e os mass média na política nacional. 2006. Disponível em:
http://www.contemporânea.poscon.ufba.br – acessado em 20.04.2008.

MACHADO, Roberto. (Org) Microfísica do Poder. Ed. Graal: Santa Efigênia, São Paulo, SP, 2007.

RUBIM, Antonio. Comunicação na Pólis. Eleições e (Idade) Mídia, In: BARROS, Clovis de (org) Ed. Vozes, Petrópolis RJ, 2004, p. 40–60.





























ANEXO 1

COSTRUÇÃO DO LIVRO

O livro reportagem feito por João Milton, Paulo Felipe e Bruno Albuquerque para o curso de jornalismo da Faculdade 2 de Julho. Contém 4 capitulos. O 1º Aborda a morte de ACM, o 2º sua carreira politica desde o movimento estudantil, o 3º Sua atuação no período da "Nova República" e o 4º sobre os reflexos na Assembléia Legislativa da Bahia. Vou abordar como foram construidos os capitulos. Agora abordo o 1º depois abordarei sobre os outros. Bem o 1º capitulo do livro abaixo citado começou relatando as visitas do senador aos hospitais com várias doenças que o incomodaram até a sua morte. Depois desta viagem, escrevemos sobre o ultimo internamento, as visitas que recebidas pelo Cabeça Branca, o translado, o velório e o enterro. Em todo este percurso fizemos um paralelo aos acontecimentos politicos do periodo e adentramos a politica em geral. Até o próximo capitulo. No final vou resenhar o livro.
Saudações João Milton

terça-feira, 12 de agosto de 2008

A partir do dia 15 estarei comentando neste blog como foi construido o livro aqui citado. Pretendo também fazer uma rezenha do livro e postar para que todos possam contribuir para a construção da 2ª edição.
Conforme combinado aqui podemos falar sobre outros assuntos também além de politica baiana. Neste sentido me permito falar sobre futebol.

Seleção olimipica de futebol masculino - Técnico Dunga poderá fazer mudança na equipe para o jogo com a China. Quem sai: Rafinha, Alex Silva, Hernanes e Andersson com exceção do lateral direito Rafinha que não tem cartão amarelo todos saem por este motivo. Pela ordem quem entra: Ilsinho, Thiago Silva, Ramires e Thiago Neves. O goleiro Renan mesmo com cartão amarelo permaneçe como não zera ele pode não jogar na outra fase. Um empate contra a China em Quinhuangdão leva o Brasil em primeiro lugar no grupo para as quartas e finais. Vamos quebrar este tabú de não levar ouro nas olimpiadas no futebol. J Milton

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

NOVO BLOG



Obrigado pelo contato.





O objetivo deste blog é interagir com várias fontes sobretudo, aquelas que se interessam pelo bem do povo baiano. Faço parte de uma equipe que escreveu um livro sobre a decadencia do carlismo na politica e a morte de ACM com recorte na Assembléia Legislativa da Bahia e pretendemos ampliar e editar pela segunda vez. Neste sentido estamos aberto para praticarmos uma boa interação. Podemos tratar de assuntos variados e em especial politica.