terça-feira, 8 de junho de 2010

SAÚDE KAKÁ

Se o único meia atacante da seleção brasileira tiver alguma contusão, nossa meiúca só terá meia defensivo. Infelizmente Dunga optou por isso na sua convocação. Agora temos uma carta na manga. Se o nosso técnico deixar a teimosia de lado, pode escalar o Gilberto lateral na meia esquerda onde ele joga atualmente no Cruzeiro. Só depende dele. A rigor o Kaká não é meia ofensivo, a origem dele no São Paulo sempre foi meia atacante - aquele que conduz a bola em vez de lançar. Mesmo assim, vamos torcer para a saúde de Kaká não abalar.
Por João Milton Santos

sexta-feira, 14 de maio de 2010

SELEÇÃO DE DUNGA

Pensei que essa copa seria igual as outras 10 que assistir. Mas antes mesmo de começar já percebí pela convocação de Dunga que a copa vai ser um fiasco em termos de atenção despensada pelos brasileiros,e de mobilização geral. A começar pela compra da camisa verde amarela e de toda organização visual. Digo isso porque eu mesmo ia comprar a camisa, me programar para assistir os jogos em grupos e desistir. Tenho conversado com meus amigos, vizinhos e colegas de trabalho; a idéia geral é essa mesma. Todo treinador de seleção é teimoso, vaidoso, dono da verdade, gosta de contrariar a população, não aceita opinião e outras coisas mais. Nosso atual treinador extrapola qualquer adjetivo que possa imaginar ou inventar. Ele é um benoeco manipulado pelo capital empresarial do futebol. Ou talvez seja burro mesmo. Sendo uma coisa ou outra entendo que ele vai prejudicar a seleção brasileira. Acredito que podemos passar pela primeira fase porque só tem Portugal e Brasil de seleções consideradas fortes. Então a possibilidade de passar para as oitavas é de 100%. Para as quartas é muito dificil. Porque a seleção só tem defesa e meias de contenções; ou seja a seleção canarinho e defensiva. Os atacantes vão morrer esperando a bola e ela não chega no ataque. Caso Kaká Robinho e Luiz Fabiano fiquem fora de algum jogo por algum motivo não temos reservas com as caracteristicas deles. E os reservas pelo amor de meus filhos não tem qualidades para seleção. Com todo respeito a Julio Batista, Grafitte, Nilmar, Ramires. Dunga convocou até reserva do Flamengo - Klebersson só porque é um meia defensivo. A nossa seleção não tem um jogador de caracteristicas de garçon para servir os atacantes. O que vai jogar nessa função é o Kaká que tem arracada e conduz a bola. Kaká não é um lançador como Ribvelino, Mario Sergio, Gerson, Afonsinho, Ademir da Guia, Dirceu Lopes, Fito Neves e outros. Hoje no Brasil sofremos de falta destes canhotos pensadores na meiúca. Mas tem Paulo Henrique Ganço. Porque não foi? Quem é melhor Klebersson ou Neimar? até um garoto que nunca assistiu copa do mundo levaria o Neimar. Porque Dunga não levou os dois? O patrocinador de Grafitee e de Klebersson lhe prometeu alguma coisa? Talvez seja pela burrice mesmo. A copa do 2010 está bufada pela má convocação do nosso treinador energumeno. Essa é uma triste conclusão que eu acredito e penso que muitos brasileiros ou a maioria acreditam também
João Milton Santos
Bacharel em Comunicação Social Habilitado em Jornalismo.

quinta-feira, 25 de março de 2010

terça-feira, 9 de março de 2010

FORMATURA

Cegou a hora do veredito final. A turma de estudantes de jornalismo da Faculdade 2 de Julho 2009.2 já estão apresentando os Trabalhos de Conclusão de Curso - TCC. Minha equipe composta por Bruno e Paulo se apresentará dia 11.03.2010. Portanto próxima quinta-feira às 19 horas, no auditório Backer. Nosso tema é Trajetória do Carlismo e do seu chefe maior ACM.A colação de grau será dia 27 de março no mesmo horário e local da apresentação do TCC. Convidamos amigos, parentes, colegas de trabalho, colega de faculdade para esses eventos. Temos a honra de dividir esse momento de rito de passagem em nossas vidas com todos. Grato.
Contamos com voces.
João Milton Santos

segunda-feira, 8 de março de 2010

ELEIÇÃO 2010/DIA DAS MULHERES

DIA INTERNACIONAL DAS MULHERES

8 De Março é o dia internacional das mulheres. Não é um dia de comemoração, até porque essa data é celebrada a partir da aprovação na Segunda Conferência de Mulheres Socialistas na Dinamarca, e foi aprovada justamente porque nesse dia as operárias de uma fábrica em New York que faziam greve foram queimadas. Essa aprovação agora em 2010 completa 100 anos. Portanto 100 anos de lutas e pouca coisa foi conquistada. Embora registra-se alguns ganhos, porém muito pouco para uma camada da sociedade que é maioria e que ocupa com destaque as funções que lhe são atribuidas. Vale apenas lembrar também que por ser maioria poderá a partir da sua emancipação completa ajudar a emancipação de todos: homens e mulheres para sair do julgo do capitalismo e ajudar a construir uma sociedade igualitária, justa, com melhor distribuição de renda, onde não esxista a fome, o desemprego, o analfabetismo e as doenças em larga escala. Aqui em Salvador as mulheres fazem uma passeata hoje às 17 horas do Campo Grande a Praça Castro Alves levantando as bandeiras da licença maternidade para todos de forma igualitária, salário igual para função igual, jornada de trabalho igual, creche e escola pulica com qualidade para os filhos, participação na política de forma igual, entre outras. V

Mulheres ainda ocupam menos de 10% dos cargos políticos do país, diz deputada

A candidatura de duas mulheres à Presidência da República, fato inédito no Brasil, vem tomando corpo na cena política. No entanto, encobre ainda uma realidade de crescente, mas ainda baixa, incidência de mulheres nas instância do poder. As pré-candidaturas da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, pelo PT, e da senadora Marina Silva, pelo PV, são consideradas um avanço na luta pela maior participação das mulheres na política brasileira. Entretanto, para as próprias mulheres que fazem parte desse cenário, ainda há um longo caminho a ser percorrido em busca da igualdade com os homens.

A proporção de mulheres na Câmara dos Deputados em relação ao número de homens reflete a maciça predominância masculina. De 513 parlamentares que compõem a Casa, apenas 45 são mulheres. Nenhuma delas ocupa cargo na Mesa Diretora. No Senado, a situação não é diferente. Das 81 vagas, apenas dez são ocupadas por mulheres.

No último dia 3 de março, a proposta de emenda à Constituição (PEC) que garante a participação de pelo menos uma mulher nas mesas diretoras da Câmara, do Senado e das comissões permanentes chegou à pauta de votação da Câmara. “Ficou lá por apenas meia hora. Em apenas meia hora foi retirada”, reclamou a deputada Luiza Erundina (PSB-SP), ex-prefeita de São Paulo, autora da proposta.

“Este é só mais um indicador da dificuldade e resistência dos homens em dividir com as mulheres os espaços de poder”, disse a deputada.

Erundina apresentou a proposta, que é uma espécie de cota para mulheres nas instâncias decisórias, com a justificativa de “corrigir a injustiça histórica que existe no Brasil, de exclusão das mulheres dos espaços de poder do Congresso Nacional”.

“Nos 185 anos de existência do Poder Legislativo no Brasil, nenhuma mulher ocupou vaga na Mesa Diretora da Câmara dos Deputados. Na década de 80, havia quatro deputadas como suplentes. Mas, de lá para cá, nem para suplente a gente consegue que as bancadas, cujos líderes são homens, indiquem mulheres para ocupar os espaços que são de direito de seus partidos”, critica.

Ela argumenta que a maior participação da mulher na política deve ser vista dentro do processo de consolidação democrática. “Não há um real compromisso com a democracia quando 51% da população brasileira, as mulheres, ocupam menos de 10% da representatividade política no país.”

O curioso é que a argumentação para que a PEC fosse retirada de pauta veio carregada de elogios e discursos sobre a valorização feminina. O deputado Gerson Peres (PP-PA), que se colocou contrário à proposta, alegou que reservar um lugar para a mulher na Constituição “é humilhante para o Brasil”. Logo depois, tentou explicar: “A mulher tem direito a dois, três, quatro lugares. Seus partidos é que são obrigados a obedecer à proporcionalidade e colocá-las lá. Isso aí é fazer da Constituição um livro de anotação”.

Apesar dos obstáculos, a pesquisadora da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM) Luana Simões Pinheiro avalia que as possíveis candidaturas femininas ao mais alto cargo eletivo do país são sinal de amadurecimento da sociedade, no entanto, ainda longe do ideal.

Desde que os direitos políticos foram assegurados às mulheres, o número de deputadas e senadoras tem aumentado. Apenas uma deputada federal foi eleita em 1933, após o novo Código Eleitoral. Já em 2006, foram empossadas 46 deputadas. No Senado, foram quatro as senadoras, com a renovação de dois terços das cadeiras da Casa.

Luana Simões alerta, no entanto, que a sociedade ainda limita tanto o espaço feminino na política e na administração pública que, mesmo atuando em funções de destaque, como de titularidade de comissões no Congresso, as mulheres ainda ocupam posições de caráter tradicionalmente feminino.

“Essas mulheres estão concentradas sempre em uma atuação que está relacionada a um papel tradicional, que se espera que a mulher tenha, reproduzindo aquele papel que ela teve dentro de casa, de cuidado com os filhos. Os espaços concedidos a essas mulheres e até mesmo os que elas procuram são relacionados àquilo que se entende como sendo feminino”, acredita.

Para a senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), segunda vice-presidente da Mesa Diretora do Senado, a própria natureza feminina, mais propensa a fazer concessões, leva a essa segmentação das funções exercidas por mulheres. Ela acredita, no entanto, que autoridades femininas em cargos importantes e estratégicos dos Três Poderes criam um “espelho”, fundamental para o avanço feminino na política.

“Quando mulheres começam a atuar mais, seja como deputadas, senadoras ou ministras, homens e mulheres começam a perceber que ambos têm a mesma competência, o mesmo compromisso político. Agora, as mulheres estão disputando cargos maiores porque já conseguiram mostrar, em outras instâncias, que têm capacidade”, comemora a senadora.

A senadora Ideli Salvatti (PT-SC), líder do governo no Congresso Nacional, lamenta que ainda haja um descompasso entre os esforços femininos e os espaços conquistados na política, mas destaca que o atual cenário pré-eleitoral é “um bom indicativo da nossa ascensão na luta contra o preconceito e no equilíbrio de gênero nos poderes”.

Com o objetivo de ampliar a participação da mulher na política, o governo pretende propor mudanças na legislação eleitoral. Sob a coordenação da SPM, ligada à Presidência da República, uma comissão tripartite, com representantes do Executivo, do Legislativo e da sociedade civil, elaboraram um anteprojeto de Lei de Reforma Eleitoral. Essa proposta não está acabada e ase encontra em fase de consulta pública. As pessoas interessadas em enviar sugestões de mudanças na Lei Eleitoral devem encaminhá-las para o endereço eletrônico anteprojetoreformaeleitoral@spmulheres.gov.br, até o dia 2 de abril.
Agência Brasil
Publicação: 08/03/2010 09:00