segunda-feira, 24 de novembro de 2008

PODER

JOÃO MILTON SANTOS


Embora a primeira idéia que aparece quando surge o debate sobre o poder seja a do Estado e das instituições, existem outras formas. Este é multifacetário, porque existe desde o nosso o corpo, passando por todas as relações e ambientes sociais, exemplo a relação trabalhista. Em relação ao corpo, a relação se dá da seguinte forma: o cérebro por ser pensante e o coração porque tem a função de circular o sangue, exercem um poder maior sobre os outros órgãos.

O poder pode ser usado de forma positiva e negativa, a depender de quem está usando e qual o discurso que está por trás. Do ponto de vista da política, apresenta várias dificuldades tanto para conquistá-lo como para mantê-lo em função das disputas e da capacidade de convencimento. Por conta disto, vive um processo de eterna sedução. Eventualmente esta questão também pode se dá em outros setores no exercício do poder.

O poder ainda tem características diferenciadas em determinadas situações, sobretudo no Estado e em particular no Executivo. Podendo ser autoritário, ditador ou democrático. No Brasil vivemos a ditadura Vargas durante década a de 30, até o início da década de 40 e a ditadura militar de 1964 ä 1985. Neste período as liberdades democráticas foras cassadas e os opositores não tinham direitos de expressar o pensamento. Nos países socialistas também existe a ditadura, denominada de “ditadura do ploletáriado”.

Além do Executivo, do Legislativo e do Judiciário, o poder nos dias de hoje surge com força na mídia também chamada de Quarto poder que é o da Comunicação. Este último funcionava só nos períodos eleitorais e hoje avança para dominar todo o processo político e para efetivar a governabilidade durante o exercício do mandato. Durante o processo eleitoral as pesquisas e os debates na TV substituíram os antigos comícios de rua tornando a sala de estar peça e local principal dos eleitores, como afirma Antonio Rubim, no capítulo Eleições e (Idade) Mídia do livro Comunicação na Polis.

Enfim, dentro desta perspectiva podemos constatar a complexidade que é este tema e as dificuldades na relação com o mesmo. Porém, é um desafio que não podemos deixar de conviver porque é inerente ao ser humano e seus interesses, independente de classe social, gênero e raça – o poder.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Novas Idéias Para Novo Tipo de Relação Humana

JOÃO MILTON SANTOS
Estudante do 6º semestre do curso de jornalismo na Faculdade 2 de Julho
joaomilton6@hotmail.com








RESUMO

As relações entre o homem e o trabalho, as tecnologias da inteligência na era da informática - sobretudo, na escrita digital e nas diversas formas de comunicação, são questões que nos conduz a refletir sobre o pensamento futuro na prática do dia-a-dia do trabalhador, em especial no jornalismo. Perpassando uma perspectiva, essas questões são analisadas dentro deste artigo com um aprofundamento na área do trabalho.

Palavras-Chaves: Informática, digitalização, Tecnologias da inteligência













Introdução

Pierre Lévy no livro “AS TECNOLOGIAS DA INTELIGÊNCIA – O Futuro do Pensamento na Era da Informática” aborda algumas questões na perspectiva do pensamento futuro e no uso da linguagem, neste cenário que vivemos, entre elas, a construção de novas idéias e novos conceitos. Ele destaca que novas maneiras de pensar e de conviver estão sendo elaboradas no mundo das telecomunicações e da informática questões estas ainda não percebidas por todos.

Tanto estas questões, como outras indagações e opiniões compõem também o corpo deste texto. Além disso, a estruturação do texto, hipertexto, a pirâmide também são lembrados aqui. As inteligências e as relações humanas na era digital são ressaltadas fazendo ponderação da quebra dos paradigmas para o pensamento futuro.

Desenvolvimento

É obvio que com o surgimento destas idéias, a maneira anterior de produzir o jornalismo não pode ser esquecida. No entanto, com o advento da digitalização e a forma de produção leva o mundo da comunicação a mudar o pensamento rumo a uma natural metamorfose no sentido de uma grande adaptação a uma cultura nova para atender as exigências atuais.

O modelo digital de informação não é interpretado nem tampouco lido da forma do texto clássico. Ele é explorado de forma interativa e permite uma ação e uma reação, inclusive com o uso de imagens de animação. As relações na era digital se dão em tempo real. Lévy afirma “A informática da simulação e da visualização também é uma tecnologia intelectual, mas ainda que ela também estenda a memória de trabalho...”

Tanto a relação no mundo trabalho e a construção das tecnologias da inteligência, vivem hoje momentos de uma necessidade de quebra de paradigmas antigos e a preparação da construção de uma nova linguagem para atender as atuais demandas na perspectiva da construção do pensamento futuro nesta era da informática.

A construção do texto e toda sua estrutura como era na escrita precisam ser repensadas. A tendência mais apropriada hoje é de construir uma nova formatação para a tela considerando o que já existia e ampliando para modelos digitais da informação. A pirâmide invertida por exemplo, pode ser usada em parte com uma nova roupagem. Uma forma já experimentada no hipertexto é a pirâmide deitada com a utilização de vários links. Neste caso é recomendado que o lead deve está nos primeiros parágrafos e os outros parágrafos, com notícias complementares, atendendo assim aos leitores de vários gostos.

Considerações

Isto tudo que Pierre Lévy explorou e que aqui concordo, não nos remete a esquecer o pensamento humano e sua inteligência e as formas de comunicar com as novas tecnologias até aqui praticada. Pelo contrário é preciso absorver o que tem de bom na comunicação antiga e adaptar as novas formas construindo assim o novo pensamento para atender as demandas da era da informática. Neste sentido, ele destaca:

“da mesma forma, as mudanças da ecológias cognitivas devidas, entre outros, à aparição de nova tecnologias intelectuais ativam a expansão de formas de conhecimento que durante muito tempo estiveram relegadas a certos domínios, bem como o enfraquecimento relativo de certo estilo de saber, mudanças de equilíbrio, deslocamentos de centros de gravidade. A ascensão do conhecimento por simulação deve ser entendida de acordo com uma modalidade aberta, plurívoca e distribuída”.

Enfim, não se pode construir o novo sem beber em fontes antigas. Algumas coisas podem ser aproveitadas do modelo anterior na era digital. O está por vir será também construído paulatinamente a partir do surgimento de novas idéias, até a mudança final dos paradigmas anteriores.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

BALANÇO FINAL ELEIÇÃO 2008

No Brasil os partidos da base aliada do governo Lula vão administrar 72% do eleitorado brasileiro. Os partidos que mais cresceram foram o PMDB e o PT.A base da oposição - PSDB e DEM perdeu mandatarios nas prefeituras. Mesmo com esse quadro a mídia brasileira tenta valorizar a eleição de SP, onde a oposição ganhou a prefeitura, já preparando o terreno para atuar na eleição de 2010. É sempre assim a mídia como vários jornalistas progressistas afirmam ela tem lado e não é inocente. Dorneles escreveu um livro "Deus é inocente a imprenssa não". Emiliano José em debate na Faculdade 2 de JUlho foi mais além a mídia é partidarizada e tem lado.
O que não podemos perder de vista é que o néo-liberalismo ou consenso de Wasingthon, ou a afamosa globalização perdeu seu aliado tucano no Brasil e tenta dá a volta por cima a mídia é deste lado. Quem não lembra da privatizações no Brasil nos governos Collor e FHC? Quem não lembra da precarização do trabalho, dos PDV"S, arrocho?. Vamos evoluir para melhor e não cair no canto da sereia.
J.Milton