segunda-feira, 25 de agosto de 2008

ELEIÇÃO SALVADOR 2008

INDECISOS EM SALVADOR É GRANDE

A última pesquisa na cidade de Salvador para a eleição de 5 de outrobro próximo, mostra um número de 20% de indecisos. Baseado no número de candidatos e n o nível de participação dos
moradores desta cidade em processos eleitorais, podemos considerar um número grande. Ela também traz a mesma ordem anterior dos candidatos. 1º ACM NETO (DEM) 34%, 2º IMBASSAHY(PSDB) 32%, 3º JOÃO HENRIQUE (PMDB)16%, 4º WALTER PINHEIRO (PT)13% E 5º E ÚLTIMO HILTON COELHO DO (PSOL) 2%. Um dado novo é que Imbassahy encosta em ACM Neto inclusive dando empate técnico, João Henrique cai 4 pontos e Pinheiro cresce 7 pontos em relação a penúltima pesquisa. Se a eleição fosse hoje iria para o segundo turnos os dois primeiros colocados, sendo que ganharia o segundo colocado Imbassahy. Dia 28 a Band promove outros debate.
j. milton

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Configurações e molduras dos MCM no Brasil:

uma análise da abordagem política do Jornal A Tarde

JOÃO MILTON SANTOS
Estudante do 5º semestre do curso de jornalismo na Faculdade 2 de Julho
joaomilton6@hotmail.com














RESUMO

Este artigo se propõe a analisar o enquadramento feito no período de quinze dias pelo jornal A Tarde (de 10 a 24 de abril de 2008), tendo como referência, além da teoria do agendamento – agenda-setting e framing, outras teorias, artigos ou visões sobre política e comunicação. No decorrer deste texto, observando o resultado da pesquisa várias situações são mostradas exemplificando as formas de enquadramento praticadas pelo veículo pesquisado. A tendência que mais prevaleceu foi a amostragem da “moldura” envolvendo apenas dois partidos na sucessão municipal de Salvador. O uso de palavras, de fotos e de frases repetidas bem semelhantes ao estilo agenda-setting, permearam as matérias veiculadas durante o período da pesquisa.

Palavras-Chave: Meios de Comunicação de Massa, Idade Mídia, agenda-setting, A Tarde,
enquadramento



















Introdução

Os artigos de Juliana Gutmann e Paulo Liedtke, ambos publicados em 2006, suscitam um debate novo dentro da forma se fazer a comunicação política. Eles abordam sobre agendamento, enquadramento e referências do Jornalismo. Por outro lado o professor Antonio Albino Canelas Rubim, no capitulo Eleições e (Idade) Mídia - do livro Comunicação na Polis – Ensaios sobre mídia e política de Clóvis de Barros Filho -, confere a inauguração no Brasil do hábito eleitoral do povo brasileiro, pouco notado. Ou seja, da investigação do eleitor nas propostas, nos apoios, no número de adesões aos candidatos, em favor da preocupação com os resultados dos debates e das pesquisas. Com este “olhar” foi analisado durante quinze dias o jornal A Tarde e depois comentado junto com as teorias aqui citadas. A partir daí algumas reflexões poderão indicar a visão crítica sobre alguns aspectos pontuais da influência midiática na vida do indivíduo e na formação a médio prazo de uma opinião no cidadão receptor.

Os MCM e as novas configurações da política

As eleições presidenciais, responsáveis pela ascensão de Fernando Collor de Melo ao posto de chefe supremo da nação brasileira, inaugura um período no País, denominado por Antonio Rubim (2002) de Idade Mídia, uma vez que transformou o processo de disputa eleitoral a partir da “intervenção” direta dos Meios de Comunicação de Massa (MCM). Daí em diante, o que se acompanham, majoritariamente, através das discussões políticas nos variados veículos e empresas de comunicação brasileira, é o resultado das pesquisas eleitorais, o debate, além da exploração sensacionalística de episódios – sobretudo as crises e disputas internas existentes nos partidos, deixando de lado a reflexão acerca dos projetos que os candidatos apresentam à sociedade.

Essa nova configuração deu lugar à utilização dos MCM no cenário não apenas da disputa eleitoral, como também no processo de exercício dos mandatos. A midiatização transformou os debates políticos, conferindo a estes uma “roupagem” quase que exclusivamente espetacular. Quando não desta forma, o acompanhamento meramente quantitativo do desempenho dos candidatos ou mandatários, deixando de lado a regulação acerca dos programas de governos propostos à sociedade.

Dentro desta perspectiva, os MCM preferem explorar sensacionalísticamente as crises e disputas internas existentes nos partidos, as alianças partidárias, os comportamentos inadequados dos candidatos ou mandatários, desviando a atenção da audiência para questões realmente relevantes que dizem respeito às necessidades da população, tais como educação, saúde, segurança pública, infra-estrutura, moradia, entre outros.

A sala de estar do ambiente familiar - residência do eleitor ou telespectador - passou a ser o lugar de avaliar eleições em substituição aos comícios. Local onde se ouvia propostas e se avaliava a adesão dos eleitores às candidaturas, assim como a procura pelo resultado da última pesquisa e a avaliação de quem ganhou o debate nos impressos no ambiente de trabalho no outro dia virou rotina em períodos eleitorais. Os candidatos também são pautados pela mídia nos dias de hoje. Até nos comícios e nas atividades de rua em geral se comportam como se estivessem no ambiente midiático. Tanto no traje, como nos gestos e, sobretudo nos discursos produzidos dentro do MCM. Sobre esta mudança cultural nas eleições, também denominada por Rubim como americanizada, apresenta vários aspectos, como o que vimos a seguir:

Esse deslocamento não pode, no entanto, ser apreendido nem como submissão plena da política à lógica midiática, nem como desvirtuação da política. Antes deve ser pensado como adequação da política à nova situação de uma sociabilidade estruturada e ambientada pela mídia e às novas espacialidades possibilitadas por ela (RUBIM, 2002, p.53).

Depois de quinze dias de análise do jornal de maior circulação do Estado da Bahia, sobretudo em Salvador – jornal A Tarde -, constata-se que os enquadramentos dados às temáticas políticas seguem o direcionamento supracitado. Não fica clara a intenção de o periódico despertar, através de suas matérias, o leitor para uma reflexão das propostas a serem apresentadas pelos pré-candidatos à Prefeitura Municipal de Salvador ao pleito do próximo mês de outubro, mas a intenção de polarizar a disputa entre apenas dois partidos políticos, como se esta fosse à única abordagem possível para uma temática tão ampla quanto eleições municipais.

Pode-se, a partir da análise do periódico em questão, considerar diversas facetas dentro destas perspectivas que citamos e dentro do que foi enquadrado. Pode-se, também, analisar com destaque o que não foi enquadrado. O fato de não enquadrar este ou aquele assunto, ou mesmo este ou aquele candidato, corrobora para direcionar esta análise na perspectiva de evidenciar que o citado veículo de comunicação vem demonstrando preferência e/ou falta de ética em suas abordagens acerca do tema eleições municipais.

Dentro da perspectiva de Antonio Rubim sobre o poder de governar, ele alerta que do ponto de vista daqueles que estão exercendo cargo, existem preocupações constantes antes e durante o exercício do poder, em função da oposição. “A dialética governo e oposição emerge assim como imprescindível para a realização de uma dinâmica democrática de disputa permanente do poder de governar” (RUBIM, 2002, p. 41). É isso que se vê não só no veículo pesquisado como também nos MCM da Bahia em relação à sucessão na prefeitura de Salvador e o exercício do mandato do prefeito João Henrique.

Agenda-setting no jornal A Tarde

Na matéria do dia 10 de abril intitulada “Crise do PT e PMDB dá força a ACM Neto, avalia Dirceu”, A Tarde utiliza as fotos de José Dirceu e Ricardo Berzoine - ex-presidente e atual presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) respectivamente. Coloca depoimentos do primeiro, sugerindo aos petistas soteropolitanos não lançarem candidatura própria à Prefeitura de Salvador. Além de “apelarem”, as declarações do ex-presidente do PT nos induz a resultados, sem consistência, para sugerir ao leitor conclusão de que o “racha” com o PMDB favorece a adversários históricos, como o Democratas (DEM) e Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).

Estas declarações aparecem assim: “Caso a decisão de lançar candidatura própria em Salvador seja consumada, sem apoiar a reeleição do prefeito João Henrique Carneiro (PMDB), o PT estará cometendo um erro, independente do resultado da disputa do primeiro turno” p.17. Essa avaliação não admite a possibilidade da própria candidatura petista ir ao segundo turno e ser apoiada pelo prefeito e ganhar dos adversários. Além disso, existem outras candidaturas no campo da esquerda. Será que nenhuma delas pode ter um bom desempenho durante a campanha eleitoral e passar para o segundo turno? Evidente que tudo pode acontecer e não apenas esta hipótese colocada no jornal sugerindo que João Henrique já está no segundo turno. falta no pagina.

Em uma situação idêntica, Juliana Freire Gutmann, no seu artigo “Quadros narrativos pautados pela mídia: framing como segundo nível da agenda setting?”, traz o exemplo sobre a forma como o enquadramento pode ser operacionalizado (através de ênfase de certas características de uma realidade e da omissão de outras) e sobre como tais escolhas têm impacto nas respostas do público nesta simulação:

Imagine que o governo dos EUA precise divulgar para a população que está em ação uma rara doença asiática que atinge 600 pessoas. Duas alternativas para combater a doença forma propostas pelo poder público. Na primeira, o Plano A, 200 pessoas serão salvas. Na segunda, o Plano B, um terço das 600 pessoas atingidas serão salvas e os outros dois terços irão morrer. Você é a favor de qual desses planos? Dos entrevistados 72% ficaram com o plano A e 28 % com o B (Apud ENTMAN, 1993, p. 53, GUTMANN, 2006, p. 33).

O enquadramento dado à matéria em questão só difere da situação, mas o conteúdo é o mesmo, porque a forma como a declaração discorre sobre as coligações poderá inibir o leitor a refletir sobre outras possibilidades diferentes da não destacada pelo periódico.

A matéria do dia seguinte, na mesma coluna, intitulada “PT da Bahia reage à crítica de Dirceu”, traz uma resposta às declarações de José Dirceu e coloca a foto do governador Jaques Wagner, que tem peso político com uma matéria do lado com o título “Governador subirá em mais de um palanque” p.14. O uso da imagem do governador tem um conteúdo forte dentro da notícia. É o que afirma Bernardo Issler. “O trabalho do fotojornalismo utiliza-se de conceitos de que a foto é uma notícia dentro da notícia” (ISSLER – 2002, p. 95). Embora desta vez tenha citado outros partidos da base aliada do governo, o destaque ainda é para o PMDB e PT. E os outros? Será que as outras candidaturas não têm nada para divulgar? Porque só enquadrar dois, se existem mais candidaturas em cinco partidos? Estas reflexões vão dentro do contexto elencado acima de como induzir.

Como afirmam os pesquisadores, percebe-se que o efeito de agenda é potencializado a partir da mídia, sendo pouco eficientes tentativas de agendamento partindo da população em direção aos jornalistas. Porém, em se tratando de agentes governamentais, essa possibilidade tende a ser mais interativa, uma vez que as ações de governo – que interferem na vida coletiva – dependem dos meios de comunicação massivos como principais mediadores no relacionamento com a população, difundindo as mensagens de interesse público, ou mesmo disputando a hegemonia ou buscando o consenso político entre os diversos segmentos sociais. Outra tendência que reforça esse argumento é o caráter oficialista do noticiário, ou seja, a predominância de fontes oficiais (governamentais) em detrimento de outros atores sociais (LIEDTKE, 2006, p.4).

Essa demonstração de preferência por apenas dois partidos pelo veículo analisado ainda prevalece em outras edições: no dia 12 de abril matéria intitulada “Time de João está completo” e, no dia 24 de abril, uma outra com o título “Cresce a disputa entre petistas”, dentro da matéria “Os deputados federais Walter Pinheiro e Nelson Pelegrino – os dois principais nomes do PT na disputa pela sucessão municipal -, estão mergulhados, cada um a seu modo, no processo que vai definir o candidato”.

Além desta situação acima descrita, existem ainda mais outras duas. Uma que o jornal coloca matérias da política estadual e nacional assim como outros temas na coluna Política de Salvador, a outra situação é esta coluna não ser publicada. Numa situação e na outra não houve enquadramento da sucessão municipal e nem da política municipal em geral, esta pode ser uma tentativa de disfarçar o não enquadramento. Será que falta assunto na política municipal? Por outro lado, outra possibilidade é a de o governo estadual estar pautando o veículo em demasia. Esta situação se deu no dia 15 de abril na matéria intitulada “Nilo Tucana a Governadoria”, foto com a seguinte legenda: “Governador em exercício passa o dia recebendo correligionários”. No corpo do texto: “Logo pela manhã, recebeu, em seu gabinete, prefeitos do PSDB para uma visita de cortesia como disse” p.12.

Uma outra forma de ocupar a página Política Salvador se dá também com outros temas, como eleições municipais do interior, - esta página de eleição no interior já tem um caderno específico -, assuntos dos servidores e outros. Exemplo: A Tarde do dia 13 de abril com o título “Prefeitos Têm Hábeas Corpus”. Tudo isto pode ser um grande disfarce para não enquadrar assuntos pertinentes para o público acerca da sucessão municipal e outros assuntos que poderiam servir de embasamento para o eleitor escolher melhor seu governante.

Sobre o não enquadrar nada sobre a política local de Salvador, talvez esta situação aparentemente seja neutra. Mas não enquadrar é também uma demonstração de esconder assuntos pertinentes do interesse do público. Isto aconteceu nos dias 17, 20, 21, 22 e 23 de abril de 2008. “[...] o enquadramento pode ser operacionalizado (através da seleção e ênfase de certas características de uma realidade e da omissão de outras) e sobre como tais escolhas têm impacto nas respostas do público” (GUTMANN, 2006, p. 33).


Ainda acerca da aparição de Jaques Wagner na página que debate a sucessão municipal de Salvador, existe outra possibilidade a ser levantada, a que podemos chamar da relação de mão e contramão entre mídia e governo. A mídia pauta o governo e vice-versa. A declaração de Wagner nos MCM deixa clara sua disposição de apoiar a reeleição de João Henrique. Neste sentido é que pode está se dando esta relação do governo pautar a mídia. É dentro desta perspectiva que Paulo Liedtke “levanta” a problemática do agendamento mútuo entre mídia e governo:

Em nossa pesquisa, utilizamos a correlação entre duas agendas: a midiática e a governamental. Portanto será uma referência central em nossa abordagem, pois estaremos justamente argumentando como o conteúdo midiático interfere no governo, bem como as maneiras em que a política governamental consegue pautar o repertório midiático. Compreendemos essa relação como um agendamento mútuo: a mídia agenda ações no governo e este também interferem na agenda da mídia. Ambos respondem a conteúdos gerados no outro campo, ou seja, a mídia provoca ações no governo, enquanto o governo também consegue influenciar o conteúdo da mídia [....] (LIEDTKE, 2006, p. 3).

Assim como toda regra tem exceção, a tendência da “moldura” do jornal A Tarde de contemplar apenas dois partidos mudou no dia 14 de abril quando enquadrou a candidatura de Antonio Imbassahy (PSDB). Neste dia também escreveu de forma mais ampla sobre a sucessão municipal em Salvador, tentando passar a idéia de mostrar todos os lados. A matéria intitulada “Tucanato apóia Imbassahy”. Seu primeiro parágrafo consta: “O PSDB da Bahia promoveu ontem um dia de festa, a fim de impulsionar a pré-candidatura de Antonio Imbassahy” à Prefeitura de Salvador”. Nem por isso deixou de manter sua preferência, porque enquadrar é destacar dentro de outros assuntos o que lhe interessa.

Enquadrar é selecionar alguns aspectos de uma realidade percebida e fazer eles mais salientes no texto comunicativo de modo a promover uma definição particular de um problema, interpretação causal, iavaliação moral e/ou um tratamento recomendado para o item descrito (Apud ENTMAN, 1993, p.52, GUTMANN, 2006 p. 32).

Considerações

De fato, a inauguração da Idade Mídia aqui no Brasil, tem copiado o modelo norte-americano e tem causado um grande impacto nas decisões da vida do povo brasileiro. Foi assim nas eleições de 1989 que conduziu Fernando Collor de Melo a Presidência da República. É nesta perspectiva que os MCM trabalham no sentido de influenciar no resultado das eleições em Salvador.

A utilização de palavras repetidas, de imagens, – em especial do prefeito e do governador quase que todos os dias - e a exclusão de um debate de projetos e de política de alianças demonstram estilo de escolha a agenda-setting. A preferência pelos partidos governistas, tanto o do prefeito, quanto o do governador, nos leva à conclusão de que o agendamento mútuo entre mídia e governo tem sido praticado pelo veículo pesquisado.

A “moldura” enquadrou e deixou de enquadrar. Quando omitiu notícias sobre as eleições contemplando apenas dois partidos estava enquadrando estes partidos e deixando de enquadrar outros que também disputam à sucessão municipal. Quando não deu notícia nenhuma na página dedicada a política de Salvador, também praticou um ato de decisão política. Juliana Gutmann, no seu artigo, defende uma corrente teórica que leva em consideração o não-enquadramento:

Para Iyengar é através da seleção e ênfase dadas a certas informações (e da conseqüente exclusão de outras), o enquadramento pode moldar a opinião pública e as interpretações da audiência sobre eventos agendados pela mídia (apud SHEN, 2004, p. 123, GUTMANN, p.31).

Enfim, o uso de repetição de palavras, frases, fotos, confirmando assim o modelo agenda-setting presente nas matérias veiculadas na pesquisa do periódico A Tarde, nos mostra a necessidade de uma grande reflexão neste sentido. Daí podemos estudar a possibilidade de indicar uma visão crítica sobre alguns aspectos pontuais que influenciam no dia a dia do receptor, sem desconsiderar a nova forma de atuação dos MCM no seu todo, mas, levando em conta o exercício da cidadania do receptor/eleitor.



















Referências:

GUTMANN, Juliana Freire. Quadros narrativos pautados pela mídia: framing como segundo nível do agenda-setting? 2006. Disponível em:
http://www..compos.org.br acessado em 18.04.2008.

HOHLFELDT, Antonio; Teoria da Comunicação: In: Antologia de Pesquisadores Brasileiros, A. Hohlfeldt, GOBBI, Maria Cristina (org) Ed. Sulina: RS, 2004.

HOHLFELDT, Antonio; Hipóteses contemporâneas da pesquisa em comunicação. In: Teorias da comunicação: conceitos, escolas e tendências. A Hohlfeldt, Luiz C. Marinho e Vera V. França (org) Ed. Vozes: 2001.p.1 – 33.

LIEDTKE, Paulo. Governando com a mídia: o agendamento mútuo entre o Estado e os mass média na política nacional. 2006. Disponível em:
http://www.contemporânea.poscon.ufba.br – acessado em 20.04.2008.

MACHADO, Roberto. (Org) Microfísica do Poder. Ed. Graal: Santa Efigênia, São Paulo, SP, 2007.

RUBIM, Antonio. Comunicação na Pólis. Eleições e (Idade) Mídia, In: BARROS, Clovis de (org) Ed. Vozes, Petrópolis RJ, 2004, p. 40–60.





























ANEXO 1

COSTRUÇÃO DO LIVRO

O livro reportagem feito por João Milton, Paulo Felipe e Bruno Albuquerque para o curso de jornalismo da Faculdade 2 de Julho. Contém 4 capitulos. O 1º Aborda a morte de ACM, o 2º sua carreira politica desde o movimento estudantil, o 3º Sua atuação no período da "Nova República" e o 4º sobre os reflexos na Assembléia Legislativa da Bahia. Vou abordar como foram construidos os capitulos. Agora abordo o 1º depois abordarei sobre os outros. Bem o 1º capitulo do livro abaixo citado começou relatando as visitas do senador aos hospitais com várias doenças que o incomodaram até a sua morte. Depois desta viagem, escrevemos sobre o ultimo internamento, as visitas que recebidas pelo Cabeça Branca, o translado, o velório e o enterro. Em todo este percurso fizemos um paralelo aos acontecimentos politicos do periodo e adentramos a politica em geral. Até o próximo capitulo. No final vou resenhar o livro.
Saudações João Milton

terça-feira, 12 de agosto de 2008

A partir do dia 15 estarei comentando neste blog como foi construido o livro aqui citado. Pretendo também fazer uma rezenha do livro e postar para que todos possam contribuir para a construção da 2ª edição.
Conforme combinado aqui podemos falar sobre outros assuntos também além de politica baiana. Neste sentido me permito falar sobre futebol.

Seleção olimipica de futebol masculino - Técnico Dunga poderá fazer mudança na equipe para o jogo com a China. Quem sai: Rafinha, Alex Silva, Hernanes e Andersson com exceção do lateral direito Rafinha que não tem cartão amarelo todos saem por este motivo. Pela ordem quem entra: Ilsinho, Thiago Silva, Ramires e Thiago Neves. O goleiro Renan mesmo com cartão amarelo permaneçe como não zera ele pode não jogar na outra fase. Um empate contra a China em Quinhuangdão leva o Brasil em primeiro lugar no grupo para as quartas e finais. Vamos quebrar este tabú de não levar ouro nas olimpiadas no futebol. J Milton

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

NOVO BLOG



Obrigado pelo contato.





O objetivo deste blog é interagir com várias fontes sobretudo, aquelas que se interessam pelo bem do povo baiano. Faço parte de uma equipe que escreveu um livro sobre a decadencia do carlismo na politica e a morte de ACM com recorte na Assembléia Legislativa da Bahia e pretendemos ampliar e editar pela segunda vez. Neste sentido estamos aberto para praticarmos uma boa interação. Podemos tratar de assuntos variados e em especial politica.